Vietnã, a jóia do Sudeste Asiático

Desde que voltei da Tailândia, sentia saudades do Sudeste Asiático. A sua cultura, paisagens, pessoas e gastronomia me fascinaram de um jeito que eu mal podia esperar para voltar e explorar ainda mais.

Demorou só seis anos, mas eu voltei.

Como mencionei no post anterior, a viagem começou em Cingapura, um país que me surpreendeu de tantas formas e que, no fundo, sinto que nossa estória ainda nǎo acabou.

Mas este post é sobre o Vietnã.

A jóia úmida, crua, caótica e linda do Sudeste Asiático.

Nossa viagem começou em Hanói, a capital do Vietnã, e a primeira impressão foi bem clichê: tinha mais motos do que gente. Impressão errada, pois segundo o nosso guia turístico, existem 8 milhões de motos em Hanói e 11 milhões de pessoas.

Apesar do caos, Hanói foi incrível. Preenchemos nossos quatro dias por lá com tantas atividades que, pelo nosso Instagram, parecia que não paramos um segundo – o que está longe da verdade. Tivemos muito tempo para relaxar e absorver tudo. Passamos bons momentos sentados nos famosos banquinhos minúsculos do Vietnã, tomando sucos e batidas, bebendo o famoso café com coco ou o café com ovo; comendo bánh , pho, e rolinhos primavera; passeando pelas ruas de paralelepípedo do Bairro Antigo e até arriscando os joelhos na famosa Train Street!

Conseguimos até encaixar uma massagem aqui e ali, assistir a um show de marionetes e fazer uma viagem para a Ha Long Bay.

De Hanói seguimos para Hoi An, a cidade das lanternas.

Eu sabia que Hoi An era bonita, mas não fazia ideia de que era tão bonita assim. Durante o dia, é uma cidade charmosa com construções amarelas lindas por todos os lados, um presente deixado pelo passado francês. Mas é à noite que a cidade realmente ganha vida, com centenas — senão milhares — de barquinhos tomando conta do rio, subindo e descendo a correnteza enquanto soltam lanternas na água. Algo que vai ficar comigo para sempre.

Em Hoi An, conseguimos andar em um búfalo d’água de verdade, passear em um barco de coco por uma floresta de coqueiros, fazer uma excursão de um dia para My Son e assistir ao show mais lindo que já vi: o espetáculo Memórias de Hoi An na Ilha da Memória.

Saigon, ou Ho Chi Minh City como é conhecida hoje, foi nossa última parada da viagem. Deixamos ela por último de propósito, pois não queríamos que o aspecto pelo qual o Vietnã é mais conhecido — a guerra — determinasse como viveríamos a experiência no país. A cidade foi bem diferente do que esperávamos: grande, ousada e muito ocidental. Parecia qualquer outra megacidade do mundo, mas com um charme vietnamita. De lá, fizemos nossa última excursão e passamos um dia inteiro explorando a região do Delta do Mekong.

Eu poderia escrever muito mais sobre cada detalhe do que fizemos no Vietnã, mas vou encerrar por aqui — como um lembrete para mim mesma de valorizar esse país tão especial que tive o privilégio de visitar.


Um comentário sobre “Vietnã, a jóia do Sudeste Asiático

  1. Que post maravilhoso, totalmente sensacional! Parece que vocês curtiram muito o Vietnã! Sabe, quando eu fui achei meio perrenguento, não sei se ficamos em hoteis básicos demais ou mal localizados, mas apesar de ter gostado, não saí com tantas memórias bonitas assim – embora tenha sido obviamente interessante. Com certeza quero voltar um dia! ps: vocês fizeram os trajetos internos de ônibus ou avião?

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